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16 dez., 2023
O LinkedIn se tornou mais do que uma plataforma de busca de emprego; hoje, é uma ferramenta poderosa de branding pessoal e corporativo. No mundo dos negócios, a presença de um executivo no LinkedIn pode afetar desde a percepção de marca até o engajamento dos funcionários. Estar aqui tornou-se essencial, seja para a comunicação interna ou externa, já que no dia a dia as pessoas procuram pelo nome e desejam ver o que líderes de um negócio pensam e fazem. Um dos desafios mais significativos no posicionamento de um executivo no LinkedIn está no gerenciamento do tempo. Executivos frequentemente têm agendas extremamente ocupadas e complexas, equilibrando várias responsabilidades desde a supervisão de operações até a representação da empresa em eventos e negociações. Ainda assim, a presença online não pode ser negligenciada, pois é um aspecto crucial para o branding pessoal e corporativo. É uma tarefa árdua encontrar tempo para criar e postar conteúdo relevante, manter-se atualizado com as conexões e responder a mensagens, tudo isso sem sacrificar as responsabilidades do dia a dia. Este desafio torna ainda mais crítico o planejamento estratégico para a presença no LinkedIn. Não só deve ser uma extensão bem pensada da marca pessoal do executivo, como também deve alinhar-se com a estratégia mais ampla da empresa. Isso pode exigir a delegação de algumas dessas tarefas para equipes ou profissionais especializados, mas mesmo nesse caso, o envolvimento direto e a supervisão do executivo são indispensáveis para garantir autenticidade e alinhamento. Tudo começa pelo perfil, que oferece aos visitantes uma primeira impressão instantânea do executivo e da sua marca pessoal. Além do conteúdo que é postado, o título profissional, as experiências anteriores, as habilidades e até mesmo a foto de perfil são elementos cruciais que comunicam quem ele é, o que faz e por que isso é importante. Um perfil incompleto ou mal elaborado pode desviar a atenção ou não parecer confiável, enquanto um perfil bem-construído pode ser um poderoso aliado na construção de relações profissionais e oportunidades de negócios. Além disso, um perfil otimizado também pode melhorar a visibilidade do executivo nos resultados de pesquisa, tanto no LinkedIn quanto em mecanismos de busca como o Google. O perfil deve estar em sintonia com outras plataformas e mensagens da empresa para apresentar uma marca unificada e coerente, enquanto a área "sobre" e o histórico de empregos fornecem uma oportunidade de contar uma história de carreira coesa e focada, o que pode ser atraente para stakeholders. Muitos executivos reconhecem a importância de uma presença robusta e bem-posicionada no LinkedIn, mas a implementação prática dessa visão pode se tornar um campo minado de indecisões e erros. Quando tentam administrar seus perfis sozinhos podem se deparar com o dilema de não saber exatamente o que publicar e com qual frequência e, se definem um profissional terceiro para cuidar disso, também é devem garantir que a estratégia esteja muito bem alinhada e que esse profissional saiba o que está fazendo. O risco aqui não é apenas a inconsistência, mas também a possibilidade de diluir a mensagem ou a marca que se deseja construir. Essa incerteza pode ser amplificada pela multiplicidade de conselhos e 'melhores práticas' que inundam o espaço do marketing digital, tornando difícil para o executivo discernir qual abordagem se alinha melhor com seus objetivos pessoais e corporativos. Esse desafio destaca a necessidade de uma estratégia de conteúdo bem definida e personalizada, que não apenas ressoe com o público-alvo, mas também se integre harmoniosamente com as responsabilidades e metas mais amplas do executivo e da empresa que representa. O LinkedIn é um palco poderoso para esses profissionais, mas requer uma abordagem ponderada e estratégica. A autenticidade, a frequência adequada de postagens e a sensibilidade ao contexto são fundamentais. Além disso, a influência de um executivo no LinkedIn tem ondas de impacto, afetando não apenas a sua própria marca, mas também a da empresa e dos colaboradores. Portanto, é crucial investir o tempo e os recursos necessários para fazer isso direito. Nossaexperiência atendendo executivos ou times inteiros em consultorias e treinamentos e também em serviços de ghot writing, vem há bastante tempo me mostrando na prática que existem muitos pontos a considerar para dar certo, especialmente o equilíbrio entre se mostrar ativo e autêntico, mas não desocupado, egocêntrico ou "falador" demais. Tudo começa no planejamento Um planejamento de conteúdo para um executivo deve ser estratégico, alinhado com os objetivos da empresa e adaptado ao público-alvo. Isso envolve definir objetivos (metas como construção de marca, engajamento com funcionários, atração de investidores e de talentos, novos negócios e parcerias, etc), identificação do público-alvo, calendário editorial estabelecendo frequência de postagens de maneira sustentável e definindo os temas que serão abordados regularmente, desenvolvimento de conteúdo, considerando tipos/formatos e também estilo, revisão e aprovação antes da publicação, publicação e monitoramento, além de ajustes estratégicos e relatórios mensais para analisar métricas e medir o sucesso. Encontrando o equilíbrio e o caminho Postar demais pode fazer com o executivo pareça desocupado, com tempo livre, mas postar pouco pode fazê-lo parecer distante e desengajado, por isso o equilíbrio é importante. O foco precisa estar em conteúdo relevante, privilegiando qualidade e não quantidade, fornecendo valor, insights de mercado, atualizações e conquistas da empresa e conselhos profissionais. O tom e a linguagem também precisam estar alinhados, assim como a transparência e autenticidade. Mesmo quando o perfil e o conteúdo são geridos por um outro profissional (ghost writing), ele deve refletir as verdadeiras opiniões e valores do executivo e o ideal é que esse executivo esteja no mínimo a par do que acontece em seu perfil, assim ele evita descompassos e ruídos. A incoerência pode ser facilmente percebida e prejudicar a reputação do executivo e da empresa. Também é interessante ser interativo, responder a comentários e perguntas, mas sempre de maneira ponderada para evitar controvérsias. Acho que nem preciso dizer que existem informações sensíveis e confidenciais que não podem ser divulgadas, certo? Outro ponto essencial é que, embora o executivo seja um representante da empresa, é preciso também mostrar pitadas pessoais, seu lado mais humano, como hobbies e interesses, por exemplo, para tornar o conteúdo mais envolvente. Não é preciso, necessariamente, escancarar sua vida pessoal e expor a família, por exemplo, é possível ser próximo e mostrar-se humano com temas mais discretos e profissionais. E tudo isso precisa refletir sua personalidade, afinal, não será legal parecer alguém extremamente extrovertido nas postagens, por exemplo, e pessoalmente ser totalmente o oposto. Posicionamento em setores ou assuntos polêmicos e delicados Atuar em setores desafiadores ou polêmicos traz uma camada extra de complexidade ao posicionamento no LinkedIn. A necessidade de ser sensível, transparente e responsável é ainda mais pronunciada. Cada postagem, cada interação, deve ser cuidadosamente considerada, não apenas para evitar mal-entendidos, mas também para construir uma reputação de integridade e liderança consciente. A margem para erro é estreita, mas a oportunidade de ser uma voz autêntica e confiável é imensurável. Algumas dicas: O tom apropriado é essencial, evite linguagem frívola ou humor, é preciso ter sensibilidade ao contexto; Se aplicável, admitir falhar e esclarecer os passos sendo tomados para corrigi-las; Cuidado com promessas grandiosas, que podem levar a desapontamento e desconfiança; Confirme todos os fatos sempre antes de postar; Monitorar redes sociais pode ser interessante para uma escuta ativa e entender as preocupações das pessoas; Respostas cautelosas e bem alinhadas são essenciais, é preciso ser cuidadoso ao responder críticas e perguntas sensíveis; Se os temas envolvem assuntos legais ou regulatórios, um advogado é necessário para validações. Autenticidade: não há como ser esconder em um mundo transparente Há uma linha tênue entre mostrar dedicação ao trabalho e forçar a barra, e os executivos devem estar cientes disso ao postar no LinkedIn. É crucial encontrar um equilíbrio que preserve a autenticidade, sem dar a impressão de que a vida profissional consome inteiramente a identidade pessoal. Vamos considerar um executivo que esteja de férias para alguns exemplos: Se o executivo está de férias, um post sobre o valor do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal pode ser mais apropriado e genuíno; É melhor ser transparente sobre a situação. Se o executivo está realmente de férias, não há nada de errado em admitir que ele está se desconectando para recarregar as energias; Pergunte-se se o post é realmente necessário ou relevante para o público. Se não for, talvez seja melhor não postar nada; Frases grandiosas sobre a dedicação ao trabalho podem soar melhor em um contexto de crise empresarial do que durante um período de férias; Antes de postar, talvez seja útil obter feedback de colegas para garantir que o post não será mal interpretado; Às vezes, o timing pode fazer toda a diferença. Talvez um post sobre o compromisso com o clie nte seja mais apropriado após o lançamento de um novo produto ou serviço, em vez de durante as férias do executivo. Influenciando internamente A presença e o comportamento de um executivo no LinkedIn têm um efeito cascata, influenciando não apenas a percepção externa da empresa, mas também a cultura interna. Quando um líder demonstra autenticidade, integridade e engajamento genuíno, isso estabelece um padrão para os funcionários seguirem. Da mesma forma, um perfil mal administrado ou inconsistente pode gerar confusão ou desconfiança, impactando negativamente tanto a marca da empresa quanto a coesão da equipe. Se o executivo é ativo e engajado, é mais provável que os funcionários também se sintam encorajados a participar, o que pode levar a um maior envolvimento com a marca tanto interna quanto externamente. Quando ele compartilha informações e atualizações de forma aberta pode ajudar a criar um ambiente de transparência e confiança dentro da empresa. As ações e postagens do executivo podem refletir os valores e a cultura da empresa, incentivando os funcionários a alinhar suas próprias comunicações e comportamentos. Ver um líder engajado e bem-sucedido pode servir como um catalisador para o desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários. Nem todo executivo será um líder de pensamento Nem todo executivo precisa ou irá se tornar um líder de pensamento no LinkedIn. Embora a plataforma ofereça uma excelente oportunidade para compartilhar insights e estabelecer autoridade em um campo, a verdadeira liderança de pensamento requer uma combinação de experiência, paixão e uma voz única que nem todos possuem ou desejam cultivar. Além disso, a liderança de pensamento envolve um compromisso de tempo e energia que pode não se alinhar com as metas e responsabilidades de cada executivo. Se o executivo não tem um conhecimento profundo ou perspectivas únicas para oferecer , tentar posicionar-se como um líder de pensamento pode ser contraproducente. Além disso, se a empresa tem uma abordagem mais reservada ou tradicional à comunicação, os esforços do executivo para ser um líder de pensamento podem não ser bem recebidos internamente. Em vez de ser um líder de pensamento, o executivo pode optar por ser um especialista em sua área, oferecendo insights quando apropriado mas sem o compromisso de produzir conteúdo regularmente. Outra abordagem pode ser curar conteúdo relevante de outros líderes de pensamento ou fontes confiáveis. Também existe mais um caminho, o de ser um participante ativo na rede, comentando em discussões relevantes e compartilhando atualizações da empresa, pode ser suficiente para alguns executivos e contextos. Portanto, enquanto ser um líder de pensamento tem suas vantagens, também vem com seu próprio conjunto de desafios e compromissos. Não é uma estratégia que se adapte a todos os executivos ou empresas. Vestindo a camisa, mas também cultivando a marca pessoal. Vestir a camisa da empresa é quase um imperativo para executivos de alto nível, já que eles servem como embaixadores da marca para públicos internos e externos. No entanto, isso não anula a necessidade de também construir uma marca pessoal sólida, que pode coexistir com os compromissos corporativos e contribuir para uma carreira futura. Embora o executivo esteja comprometido com a empresa, também tem seus próprios objetivos de carreira e desenvolvimento pessoal que podem ou não estar diretamente alinhados com os da empresa, dessa forma, em executivo também trabalha na construção de sua marca pessoal, que é uma fusão de suas habilidades profissionais, experiências e valores pessoais. A carreira de um executivo pode eventualmente levá-lo para fora da empresa, e ter uma marca pessoal sólida pode facilitar essa transição. Para funcionar, os interesses da empresa e os objetivos de carreira do executivo devem ser alinhados para criar uma relação simbiótica. O executivo também deve ser cuidadoso ao comunicar-se para garantir que está representando tanto seus próprios interesses quanto os da empresa de uma maneira que seja benéfica para ambos. Indo além das visualizações e curtidas Embora visualizações e curtidas sejam métricas tentadoras para avaliar o sucesso no LinkedIn, elas apenas arranham a superfície do impacto real. Para uma avaliação mais completa, executivos devem considerar outros indicadores, como engajamento qualitativo, conversas geradas e até mesmo conversões fora da plataforma. Então, podemos considerar coisas como: Engajamento genuíno : comentários significativos e conversas que se originam de um post podem ser mais valiosos do que curtidas ou compartilhamentos, pois indicam um nível mais profundo de engajamento com o conteúdo; Influência e impacto: Ser citado ou mencionado por outros líderes da indústria ou veículos de comunicação respeitáveis pode ser um indicador mais forte de influência do que o número de visualizações; Feedback de qualidade: Receber fee dback construtivo de colegas, subordinados ou clientes pode ser mais valioso do que centenas de curtidas; Tempo de permanência: o tempo que as pessoas passam realmente lendo ou interagindo com o conteúdo pode ser um indicador de sua qualidade ou relevância, mas no LinkedIn não conseguimos obter essa métrica; Crescimento de seguidores: não deve ser a única métrica importante, mas um crescimento constante no número de seguidores pode indicar que você está continuamente adicionando valor à sua rede; Retorno sobre o investimento (ROI): Para executivos, em particular, a métrica final muitas vezes se resume ao ROI. Os esforços nas redes sociais estão levando a novos negócios, retenção de clientes ou outros KPIs relevantes para a empresa? Satisfação do cliente: Comentários e avaliações dos clientes podem ser coletados e analisados como parte de um esforço mais amplo para medir a eficácia de uma estratégia de comunicação. O desejo de ver um crescimento constante em métricas como visualizações e curtidas é compreensível, mas esses números são apenas uma parte de um quadro muito mais complexo. Executivos e outros profissionais fariam bem em adotar uma abordagem mais holística para avaliar seu impacto e eficácia nas redes sociais. O posicionamento de um executivo no LinkedIn vai muito além de simples postagens e curtidas; é uma estratégia meticulosa que requer um equilíbrio cuidadoso entre a marca pessoal e os objetivos da empresa, a autenticidade e o engajamento, e até mesmo a vida profissional e pessoal. Não é algo que possa ser improvisado ou apressado. Ao compreender as complexidades envolvidas e ao abordar a plataforma com a devida seriedade, os executivos têm a oportunidade de não apenas fortalecer sua própria marca, mas também a da empresa que representam. Precisa de ajuda? Saiba mais sobre consultorias e treinamentos sobre LinkedIn, produção de conteúdo, criação e assessoria de perfil e g host writing, seja para o profissional ou para a empresa: contato@imflue.com.br
16 dez., 2023
O que uma rede de amigos compartilhando recomendações de restaurantes se assemelha à forma como o conteúdo se espalha no LinkedIn? Imagine cada amigo como um nó em um vasto grafo, e cada recomendação passada adiante como uma conexão entre esses nós. Assim como uma dica sobre um ótimo café pode viajar através de diferentes grupos de amigos, alcançando pessoas que você nem conhece, no LinkedIn, um post interessante pode se propagar além do seu círculo imediato, atingindo uma rede ampla e diversificada. Ou seja, um paralelo de como padrões de compartilhamento em nossa vida cotidiana refletem a complexa rede de grafos em plataformas digitais. Para explicar como funciona um grafo no contexto de uma rede social como o LinkedIn, é importante começar entendendo o que é um grafo e como ele se aplica às redes sociais. Um grafo é uma estrutura de dados composta por nós (também chamados de vértices) e arestas (conexões entre os nós). Em uma rede social, cada usuário pode ser representado como um nó, e as conexões (amizades, seguidores, contatos profissionais) são as arestas. Quer que isso se torne ainda mais didático? Imagine uma festa de aniversário infantil. Cada criança na festa é como um nó em um grafo. Quando uma criança passa um balão para outra, essa ação é como uma aresta, a conexão entre dois nós. Agora, pense em uma rede social como o LinkedIn. Cada pessoa na rede é como uma criança na festa (um nó), e cada vez que elas fazem uma nova conexão - seja adicionando um colega de trabalho, um amigo ou seguindo alguém - é como se estivessem passando um balão para outra criança. Assim como os balões podem ir de uma criança para outra, criando uma rede de crianças interligadas na festa, as conexões no LinkedIn formam uma rede de contatos profissionais interconectados. No LinkedIn, o grafo é usado para mapear as relações profissionais entre os usuários. Por exemplo: Nós: Usuários do LinkedIn. Arestas: Conexões entre os usuários, como colegas de trabalho, contatos profissionais, etc. Teoria dos laços fracos Uma teoria que pude estudar na época em que estava no doutorado me ajudou a entender ainda mais essa dinâmica. Desenvolvida pelo sociólogo Mark Granovetter, essa teoria sugere que nossos "laços fracos" (conhecidos não tão próximos) são frequentemente mais úteis para encontrar oportunidades, como empregos, do que nossos "laços fortes" (amigos e família próximos). Se ficamos isolados, ilhados, restritos, é como se não construíssemos pontes para acessar "universos" diferentes dos nossos, assim, temos acesso à menos informações e oportunidades. O mesmo acontece com seu conteúdo no LinkedIn se sua rede de conexões e interações forem restritas demais. No contexto do LinkedIn, isso significa que conexões não tão próximas podem ser valiosas para alcançar oportunidades profissionais e informações. Isso acontece por alguns motivos: Diferentes círculos sociais Variedade de informaçõe s: seus laços fortes geralmente fazem parte do mesmo círculo social que você. Isso significa que muitas vezes eles têm acesso às mesmas informações e oportunidades que você já conhece. Por outro lado, seus laços fracos, que pertencem a diferentes círculos sociais, podem ter acesso a informações e oportunidades totalmente diferentes das suas. Pontes entre grupos: laços fracos atuam como pontes entre diferentes grupos sociais. Eles conectam você a redes e comunidades das quais você não faz parte diretamente. Isso amplia significativamente seu alcance e acesso a novas informações. Fluxo de informações Filtragem de informações: em grupos de laços fortes, a informação tende a ser mais homogênea e circular repetidamente dentro do mesmo grupo. Já os laços fracos trazem informações frescas e diversas de outros grupos e contextos. Surpresa e novidade: como os laços fracos estão menos integrados em seu círculo imediato, é mais provável que eles encontrem e compartilhem informações que são novas e surpreendentes para você. Oportunidades profissionais Acesso a recursos diversos: no contexto profissional, como no LinkedIn, laços fracos podem ser particularmente valiosos. Eles podem fornecer informações sobre vagas de emprego, recomendações e introduções a contatos importantes que estão fora do seu círculo imediato. Alcance ampliado: ao manter uma rede com muitos laços fracos, você aumenta suas chances de encontrar oportunidades únicas que não estão disponíveis em seu círculo de laços fortes. Portanto, enquanto os laços fortes são importantes para apoio emocional e conselhos confiáveis, são os laços fracos que frequentemente proporcionam as novidades, informações e oportunidades que podem ser cruciais para o avanço profissional e pessoal. Isso explica por que, especialmente em plataformas como o LinkedIn, cultivar e manter uma rede diversificada de conexões pode ser extremamente benéfico. Um grafo pode ser usado para representar visualmente a rede de um indivíduo, incluindo tanto laços fortes quanto fracos. A análise desse grafo pode revelar como os laços fracos atuam como pontes entre diferentes grupos ou comunidades dentro da rede. Assim, embora sejam conceitos diferentes, eles estão interligados no estudo de redes sociais e análise de redes. Distribuição orgânica de conteúdo Quando você posta algo no LinkedIn, o algoritmo da plataforma decide como distribuir seu conteúdo. Idealmente, você quer que seu conteúdo alcance tanto seus laços fortes quanto fracos para maximizar seu alcance e impacto. Aqui está onde entra a importância da distribuição orgânica: Primeira camada de distribuição: inicialmente, seu post é mostrado a um pequeno grupo de seus contatos diretos no LinkedIn (seus laços fortes). O algoritmo observa como esse grupo interage com o post. Engajamento e relevância: se o post recebe interações positivas (curtidas, comentários, compartilhamentos), o algoritmo interpreta que ele é relevante e interessante. Expansão para laços fracos: com base nessa interação inicial, o LinkedIn começa a mostrar seu post para conexões mais distantes (seus laços fracos) e, potencialmente, até mesmo para usuários fora de sua rede direta. A Importância da Autenticidade Se o conteúdo é compartilhado ou promovido artificialmente (por exemplo, pedindo a um grupo de amigos para curtir ou comentar ou até mesmo participando de squads de engajamento), o LinkedIn pode interpretar isso como um sinal de que o conteúdo não é organicamente interessante. Isso pode acontecer porque: Padrão de engajamento não natural: se apenas seu círculo imediato interage com o post e não há expansão para laços fracos ou usuários fora de sua rede, o algoritmo pode deduzir que o conteúdo não tem apelo mais amplo. Qualidade do engajamento: comentários genéricos ou irrelevantes podem ser menos valorizados pelo algoritmo do que interações genuínas e significativas. Para que um post no LinkedIn tenha um alcance orgânico efetivo, é crucial que ele seja genuinamente interessante e relevante para uma ampla gama de pessoas em sua rede, incluindo tanto laços fortes quanto fracos. Isso incentiva um padrão de engajamento natural que o algoritmo do LinkedIn interpreta favoravelmente, aumentando as chances de seu conteúdo ser distribuído para um público mais amplo. Ampliando a visibilidade na rede No LinkedIn, ter uma rede diversificada pode ser especialmente benéfico para alguém que deseja aumentar sua visibilidade. Porém, é preciso considerar que esse não é o único objetivo ou métrica mais importante e que cada profissional na rede pode ter outros objetivos, como: Construção de relacionamentos: o LinkedIn permite que você se conecte com colegas de trabalho, ex-colegas, profissionais da sua área e especialistas do setor, facilitando a construção de uma rede profissional sólida. Troca de ideias e experiências: a rede oferece um espaço para discussões e trocas de ideias, permitindo que você aprenda com as experiências de outros profissionais. Acesso a oportunidades de emprego: muitas empresas postam vagas de emprego no LinkedIn, tornando-o um recurso valioso para quem busca novas oportunidades de trabalho. Aprendizado e crescimento profissional: cursos, webinars e artigos que podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos. Insights de mercado: seguir líderes de pensamento e empresas no LinkedIn pode fornecer informações valiosas sobre as últimas tendências e desenvolvimentos em seu setor. Notícias atualizadas : manter-se informado sobre as notícias e eventos relevantes do setor é mais fácil com o fluxo constante de atualizações e artigos compartilhados na rede. Demonstração de expertise: publicar conteúdo original ou compartilhar insights pode ajudar a estabelecer sua reputação como um especialista em seu campo. Recomendações e endos sos: receber e fornecer recomendações e endossos pode fortalecer sua credibilidade profissional. Encontrar parceiros de negócios: conectar-se com potenciais parceiros de negócios, investidores ou colaboradores para projetos conjuntos. Portando, considerando tantos possíveis objetivos diferentes, é importante entender que visibilidade nem sempre é a melhor resposta. Benefícios de uma Rede Diversificada no LinkedIn Uma rede diversificada significa que você está conectado a pessoas de diferentes setores, funções e níveis de experiência. Isso aumenta a probabilidade de seu conteúdo ser relevante para uma variedade maior de pessoas, o que pode levar a mais compartilhamentos e, consequentemente, a um alcance maior. Ao interagir com uma gama mais ampla de profissionais, você obtém acesso a diferentes pontos de vista e insights. Isso pode enriquecer seu próprio conteúdo e torná-lo mais atraente para um público mais amplo. Uma rede diversificada abre portas para colaborações inesperadas e oportunidades de networking que podem não surgir em uma rede mais nichada, além disso, sendo diversificada, naturalmente inclui muitos laços fracos, potencialmente aumentando seu alcance e influência. Como crescer sua visibilidade e influência Conteúdo de qualidade e televante: produza conte údo que seja não apenas interessante, mas também valioso para uma variedade de profissionais. Isso pode incluir insights da indústria, dicas de carreira, análises de tendências, etc. Não se esqueça de seus objetivos e do público que quer atrair, ou seja, não dá para sair falando sobre tudo. Engajamento autêntico : interaja genuinamente com sua rede. Comente, compartilhe e responda a posts de maneira significativa. Isso não apenas fortalece suas conexões existentes, mas também pode atrair novos contatos. Expansão estratégica da rede: ao expandir sua rede, considere conectar-se com pessoas de diferentes setores, funções e regiões. Isso não significa aceitar todas as solicitações de conexão, mas sim ser seletivo e estratégico sobre com quem se conectar. Consistência : mantenha uma presença regular no LinkedIn. Postar conteúdo de forma consistente pode ajudar a estabelecer sua marca pessoal e manter você relevante para sua rede. Para alguém interessado em crescer em visualizações ou se estabelecer como influenciador no LinkedIn, ter uma rede diversificada é uma estratégia chave. Isso não apenas maximiza o potencial de alcance e engajamento do seu conteúdo, mas também enriquece sua experiência na plataforma com uma variedade de perspectivas e oportunidades. Entretanto, se o objetivo é vender de forma mais direcionada ou se concentrar em um nicho específico, ter uma rede mais restrita e focada pode ser vantajoso. Mensagens direcionadas: com uma rede mais nichada, é mais fácil criar conteúdo e mensagens que ressoam diretamente com seu público-alvo. Isso pode aumentar a eficácia das suas estratégias de marketing e vendas. Maior relevância: em uma rede focada, cada conexão é potencialmente mais relevante para seus interesses e objetivos de negócios. Isso pode levar a interações mais significativas e oportunidades de negócios mais qualificadas. Construção de autoridade : ao se concentrar em um nicho, você pode se estabelecer como uma autoridade ou líder de pensamento em um determinado campo. Isso pode ser particularmente valioso para consultores, especialistas e profissionais B2B. Qualidade sobre quantidade: ter menos conexões, mas mais alinhadas com seus interesses e objetivos, pode resultar em uma rede de maior qualidade, onde cada conexão tem um potencial maior de ser valiosa. Afinal, o que é conteúdo" de qualidade"? "Conteúdo de qualidade" no LinkedIn, ou em qualquer plataforma, refere-se a material que não apenas atrai a atenção, mas também agrega valor significativo ao seu público. Ou seja, um caminho diferente da publicidade. A qualidade do conteúdo pode ser subjetiva e variar dependendo do público-alvo, mas existem alguns elementos-chave que geralmente são indicativos de conteúdo de alta qualidade: Atende às necessidades do público: O conteúdo deve ser relevante para os interesses, desafios e necessidades do seu público-alvo. Atualidade : deve ser atual e refletir as últimas tendências e desenvolvimentos em seu campo ou indústria. Informativo ou educacional : fornece informações úteis, insights, dicas práticas ou conhecimento aprofundado. Inspirador : motiva ou inspira o público a agir, mudar uma perspectiva ou melhorar pessoal ou profissionalmente. Originalidade : o conteúdo deve ser original ou apresentar uma perspectiva única, mesmo quando aborda tópicos comuns. Honestidade e transparência: deve ser genuíno, sem tentar enganar ou manipular o público. Interativo e atraente : encoraja a interação, como comentários, compartilhamentos e discussões. Esteticamente agradável: apresenta-se de maneira visualmente atraente e profissional, especialmente importante em plataformas como o LinkedIn. Bem Escrito e bem Produzido: l ivre de erros gramaticais ou ortográficos, e bem produzido em termos de áudio, vídeo ou imagens, conforme aplicável. Adequado ao contexto profissional: mantém um tom e abordagem apropriados. Baseado em fontes confiáveis: quando relevante, baseia-se em pesquisa, dados ou fontes confiáveis. Autoridade no assunto: reflete conhecimento e experiência no tópico abordado. Regularidade : publicado com uma frequência que mantém o público engajado, mas sem comprometer a qualidade. Benefícios de uma rede restrita e focada Mensagens direcionadas: com uma rede mais nichada, é mais fácil criar conteúdo e mensagens que ressoam diretamente com seu público-alvo. Isso pode aumentar a eficácia das suas estratégias de marketing e vendas. Maior relevância : em uma rede focada, cada conexão é potencialmente mais relevante para seus interesses e objetivos de negócios . Isso pode levar a interações mais significativas e oportunidades de negócios mais qualificadas. Construção de autoridade: ao se concentrar em um nicho, você pode se estabelecer como uma autoridade ou líder de pensamento em um determinado campo. Isso pode ser particularmente valioso para consultores, especialistas e profissionais B2B. Qualidade sobre quantidade : ter menos conexões, mas mais alinhadas com seus interesses e objetivos, pode resultar em uma rede de maior qualidade, onde cada conexão tem um potencial maior de ser valiosa. Estratégias para focar em um nicho Seleção criteriosa de conexões : seja seletivo nas conexões que aceita. Procure por pessoas que estejam diretamente envolvidas em seu setor ou que possam ser potenciais clientes ou parceiros de negócios. Conteúdo especializado: crie e compartilhe conteúdo que seja altamente relevante para seu nicho. Isso pode incluir estudos de caso, análises de tendências específicas do setor, dicas práticas, entre outros. Participação em grupos relevantes : junte-se e seja ativo em grupos do LinkedIn que estejam alinhados com seu nicho. Isso pode ajudar a estabelecer sua expertise e expandir sua rede dentro do setor. Networking estratégico: engaje-se com sua rede de maneira estratégica. Isso pode incluir interações diretas, como mensagens personalizadas, e participação em discussões relevantes. Mesmo com um foco em um nicho, é importante manter algum nível de diversidade na sua rede para evitar o isolamento profissional e manter-se informado sobre tendências mais amplas. Defina claramente seus objetivos no LinkedIn. Isso ajudará a guiar suas decisões sobre como construir e interagir com sua rede. Esteja aberto para ajustar sua estratégia conforme necessário. O mercado e suas necessidades podem mudar, e sua abordagem no LinkedIn deve ser capaz de se adaptar a essas mudanças. Em resumo, se o objetivo não é necessariamente a busca por visibilidade ampla, mas sim o foco em vendas direcionadas ou construção de autoridade em um nicho específico, uma rede mais restrita e especializada no LinkedIn pode ser uma estratégia eficaz. Quer aprender na prática como transformar essas orientações em realidade e favorecer seus objetivos profissionais? Na Mentoria Upgrade você saberá você sobre como otimizar seu produto/serviço, comunicação, posicionamento e conteúdo para que você possa gerar mais oportunidades ou vender mais. Aplique para ter seu perfil analisado em aderência.
06 fev., 2023
Em 2023 o LinkedIn completará 20 anos! São 35 escritórios ao redor do mundo e 18 mil funcionários. A plataforma está disponível em 25 idiomas e possui membros em 200 países e regiões do mundo, a maioria dos usuários tem entre 25 e 34 anos. A cada minuto 6 pessoas são contratadas na rede! No início do ano, a rede alcançou 900 milhões de usuários em todo o mundo, isto significa que a rede possui quase 1 bilhão de pessoas até o momento! No Brasil, são 63 milhões de profissionais cadastrados, além de 58 milhões de empresas e 129 mil instituições de ensino. Quando falamos em compartilhamento de conteúdo na rede, f uncionários chegam a obter 14x mais interações em quando compartilham conteúdo, comparado potencial de suas empresas na rede. Não restam dúvidas sobre o potencial do LinkedIn e cada vez mais a produção de conteúdo é incentivada na rede, por meio de programas e chancelas, como Top voices, LinkedIn for Creators, Influencers e até um programa de aceleração remunerado. Para obter sucesso, é preciso produzir conteúdo relevante e entender as dinâmicas e boas práticas específicas da rede. Ao entender o potencial do tema, Flavia Gamonar preparou uma formação mais aprofundada , diferente do formato habitual dos cursos que ofereceu até então, geralmente mais curtos. Serão 30 horas de aulas e encontros ao vivo com versões gravadas na plataforma, além de atividades com feedback, materiais de apoio e certificado. Flavia é c onsultora e professora de marketing especializada em content marketing, começou a produzir conteúdo no LinkedIn em 2015. Em algumas semanas seus posts alcançaram resultados impressionantes e os convites e oportunidades foram tantos, que pediu demissão para abrir sua própria empresa de treinamentos. Hoje, é seguida por 1.200.000 pessoas na rede, um resultado construído de forma completamente orgânica, sem investimentos em mídia paga. Em 2016 foi selecionada como LinkedIn Top Voices e em 2018 foi convidada a ser autora e instrutora do LinkedIn Learning, produzindo e gravando cursos oficiais sobre LinkedIn e outros temas no escritório da empresa em Graz, na Áustria. Já são 12 cursos produzidos e mais de 300 mil alunos alcançados na plataforma. Em 2021 foi convidada para o LinkedIn for Creators. Mestra na área de Mídia e Tecnologia, é considerada uma das maiores especialistas em LinkedIn no Brasil, com foco em estratégias de conteúdo, influência, liderança de pensamento e employee advocacy. Já treinou dezenas de grandes empresas e palestrou em mais de 300 eventos, incluindo o convite para 2 TEDX. Ministrou aulas em cursos de pós-graduação de instituições como FGV e ESPM (dentre outras). É autora do livro Unique Stories, sobre marca pessoal e conteúdo no LinkedIn. A formação terá início em 09/03/23, para saber mais, acesse a página da Formação em Estratégias de Conteúdo e Influência com foco em LinkedIn.
Por flaviagamonar 26 jan., 2023
Criar conteúdo em suas mídias sociais pode ajudar a destacar sua marca pessoal e conectar você com oportunidades. Porém, nem sempre é fácil fazer isso no dia a dia, não é mesmo? Quem tem um perfil e uma LinkedIn page e faz esse trabalho sozinho pode se sentir ainda mais atribulado. Na nossa metodologia, orientamos clientes sobre como produzir conteúdo em menor quantidade, mas com mais qualidade, que não leve em conta apenas números de visualizações e curtidas, por exemplo, afinal, quando falamos em LinkedIn, precisamos considerar que muitas pessoas não interagem na sua publicação nunca, mas estão acompanhando seu trabalho, são os "watchers". Além disso, trata-de se uma construção, de um trabalho de longo prazo. Otimizar sua produção é o primeiro passo. Você não precisa postar todo tudo e qualquer coisa, você pode postar menos, sabendo o que está fazendo. E pode valorizar o que vai além dos números, mas para isso é preciso definir as métricas que realmente importam (na minha consultoria cito mais de 15 métricas). Sem planejamento a semana passa e não publicamos nada. Por isso, é fundamental estabelecer seus pilares, temas, formatos e frequência, sempre considerando seu objetivo, especialidade, características, personalidade, a imagem que deseja transmitir e seu público. Outra estratégia é já criar o conteúdo considerando outras possibilidades para ele. Por exemplo: Um vídeo vertical que vai para seus stories, você pode fazê-lo em ângulo mais aberto e depois editá-lo no app Inshot redimensionando-o para o formato quadrado ou 4:3, e postá-lo também em seu LinkedIn; Um vídeo mais longo que está em seu Youtube, pode ser legal fazer um recorte de 1 minuto dele com o ponto mais interessante em destaque, postá-lo de forma nativa no LinkedIn e convidar as pessoas para vê-lo completo, deixando o link; Uma tema que decida transformar em qualquer formato (artigo, post, vídeo, etc) pode ser pensado de modo a ser "evergreen", ou seja, bom por mais tempo, podendo ser republicado ou derivado meses depois. Para isso, remova tudo que "date" o conteúdo, como informações que só fazem sentido naquele momento e mais adiante ficarão descontextualizados; Planilhar e ter backup de conteúdos que já fez, isso ajuda a citar artigos já feitos em posts que venha a fazer, aumentando a circulação das pessoas em seu conteúdo e visualizando claramente o que já foi abordado e o que falta. Considerando que 60 dias depois o LinkedIn pode apagar seus posts, ter backup é essencial para reusá-lo mais adiante; Analisar se faz sentido estar em outras plataformas, como o Youtube, visto que é o segundo maior buscador depois do Google. Quantos vídeos você produz que vão sumindo no feed de qualquer outra plataforma e depois não são recuperáveis, por não existir uma ferramenta de busca para acessá-los? A Imflue pode ajudar você com sua marca pessoal, conteúdo e influência no LinkedIn. Conheça nossos programas ou entre em contato .
Por flaviagamonar 25 jan., 2023
As pessoas engajam mais do que marcas. Para além dos motivos óbvios, como a nossa própria simpatia por gente, há o fato de que costumamos acompanhar no ambiente digital personalidades que tratam de assuntos do nosso interesse, que agregam conhecimento. Do outro lado, estes produtores de conteúdo têm nas mídias sociais um caminho relevante para estreitar o relacionamento com seus públicos. E por que as marcas não aproveitam esse potencial com a “prata da casa” como influenciadores corporativos? Vamos explicar melhor. Se pessoas engajam melhor com pessoas. Se as empresas são compostas por pessoas. Temos oportunidade de criar nossos próprios “influenciadores corporativos” O que é? Os influenciadores corporativos são profissionais em posições estratégicas, ou com um carisma diferenciado nas relações interpessoais que podem ser “incorporados” à Comunicação da marca em que trabalham. E não é preciso ter a habilidade de escrever bem. A execução dessa etapa pode ser alocada em um especialista com a capacidade de harmonizar as mensagens-chave da empresa às histórias e ao tipo de narrativa de cada “influenciador” traduzindo-os de maneira clara para o público-alvo. O que fazer? A escolha dos nomes deve estar alinhada com as diretrizes estabelecidas no Planejamento Estratégico de Comunicação. Assim, o ghost writer, como é chamado o profissional responsável por transformar insights e experiências em narrativas bem conduzidas palavras/histórias em uma narrativa bem conduzida, saberá quais os pontos que devem ser reforçados sob a perspectiva da marca e qual o contexto das informações. Quem deve fazer a escolha do Ghost Writer? O Planejamento de Comunicação, assim como a escolha do ghost writer e o acompanhamento de todo o processo, normalmente são atribuições das equipes de Marketing e Comunicação. Em alguns casos, da área de Recursos Humanos ou correlata. Isso porque os influenciadores corporativos devem estar sob o racional de construção de reputação, de awareness, sem foco direto em vendas, ou haverá um grande risco de o trabalho acabar forçado e pouco atrativo. Onde fazer? Em geral, as pessoas relacionam influenciador a mídias sociais como Instagram, Youtube, Tiktok. A grande questão é que o LinkedIn, a maior rede corporativa do mundo, tem um grande potencial de utilização, especialmente quando o assunto é relacionamento B2B (business to business). Por isso, e considerando que a maioria das empresas ainda não despertou para essa oportunidade, recomendamos que a estratégia de influenciadores corporativos seja executada nesta plataforma. Ficou interessado (a), mas não tem como absorver essa função internamente? Fale com a Imflue e saiba o que podemos fazer por você e sua empresa!
17 jan., 2023
Antes de começarmos, deixo um aviso. Se você é daquelas pessoas que acreditam em resultados rápidos, com pouco esforço, esse conteúdo não é para você. Afinal, desenvolver uma marca de sucesso, respeitada e querida envolve tempo, estratégia e, sem dúvida, muito trabalho. Concorda? Ótimo, vamos navegar juntos sobre os cinco passos para a construção de uma marca: 1º - O equilíbrio entre o entendimento das dores e necessidades do seu público-alvo e o que sua companhia está disposta a oferecer para solucioná-las. Com isso bem definido, parte-se para um planejamento estratégico de negócios. Aí está uma grande crença limitante de muitos empreendedores: não se constrói a reputação de uma marca reputação sem comunicação - e a comunicação precisa estar profundamente alinhada com a estratégia de negócios. Onde está o erro? Muitos negócios não têm esse raciocínio bem organizado e isso se reflete em uma comunicação muitas vezes confusa e pouco assertiva. 2º - Planejamento Estratégico de Comunicação: c om os objetivos de negócios bem estabelecidos, é possível construir as mensagens-chave, os territórios de comunicação, o tom de voz que será utilizado para melhor sensibilizar o público e, claro, qual é o perfil específico de quem queremos atingir (as também chamadas personas-alvo). 3º - Conteúdos: os mapeamentos anteriores subsidiam os profissionais responsáveis por desenvolver a reputação da marca em diferentes abordagens: publicidade, relacionamento com a imprensa, com colaboradores - público muito importante - etc. Um erro comum na definição dos conteúdos é achar que as pessoas estão interessadas em saber sobre a empresa - raramente isso acontece… O diferencial é justamente entender qual tipo de informação é crucial para o seu público e tornar seus canais hubs de conteúdo interessante e confiável. No momento certo, quando a persona estiver madura, a tendência é que sua marca seja lembrada e elegível para fechar negócios. 4º - Canais para a contrução da marca: o Planejamento de Comunicação também delimitará quais as ferramentas/canais mais assertivos para que as informações produzidas pela marca cheguem às personas-alvo. Neste ponto, é preciso levar em consideração que a diversificação de estímulos é interessante. Isso em relação a formatos (vídeos, áudio, conteúdos on e off line) e a variação de ambientes (canais proprietários da marca - site, podcasts -, presença em veículos de comunicação, mídias sociais). Eventos, patrocínios e outros formatos de apresentação também são bem-vindos. 5º - Mensuração de resultados + insights + retroalimentação: ao longo dessa jornada, você vai encarar muitos acertos, mas também alguns erros. Tudo isso é subsídio para fortalecer sua estratégia e operação. Acompanhe o desempenho dos conteúdos e dos canais, veja como o seu público interage, qual o impacto nos ambientes proprietários da companhia (site e canais de atendimento, p. ex). Assim, você aprenderá, na prática, como aumentar seus resultados por meio de uma reputação construída em pilares sólidos, pois, no fim das contas, o seu foco não será puramente a venda, mas levar informação de qualidade para o seu público. Esses são apenas alguns dos pontos que levamos em consideração para desenvolver a percepção positiva de uma companhia. A melhor resposta para quem se questiona sobre o que fazer para construir uma boa reputação é: esteja cercado de profissionais e parceiros habilitados para alcançar estes objetivos. Afinal, o trabalho é complexo, mas também recompensador, pois, acima de tudo, você estará buscando a fidelização do seu público independentemente dele ser cliente. E você, o que tem feito para construir a reputação da sua empresa?
Uma boa reputação pode blindar sua marca
11 jan., 2023
Sua empresa tem feito a “lição de casa” de Comunicação? Ou boa parte dos seus potenciais clientes ainda não conhecem sua marca? Cuidado! Você pode estar perdendo a oportunidade de construir uma reputação positiva e de blindar sua empresa até de eventuais crises de imagem
17 out., 2022
Cuidar de sua marca pessoal e garantir um perfil completo e bem posicionado no LinkedIn é algo essencial para qualquer tipo de profissional, independentemente de sua posição atual, afinal, estamos falando de uma rede que cresce a cada dia e virou sinônimo de negócios e networking. Mas se existe um perfil profissional que precisa redobrar esses cuidados, é o do executivo, que geralmente ocupa altos cargos em empresas, sendo tantas vezes responsável por inspirar e influenciar pessoas e representa fortemente a empresa em que atua. Confira os principais erros em perfis e cuidados a tomar ao usar o LinkedIn. As dicas valem para todos os profissionais, de modo geral. 1) Ter um perfil desatualizado e incompleto Já houve o tempo, lá nos primórdios, em que um profissional podia desdenhar, desconhecer ou até realmente não ver sentido em estar no LinkedIn, mas atualmente o jogo mudou. Tornou-se normal e corriqueiro dar aquela olhadinha no perfil antes de fazer uma call com a pessoa e de no dia a dia visitar para ver postagens e até encontrar contextos de abordagens. Espera-se que o seu perfil tenha informações reais, completas e atualizadas sobre você. Ninguém melhor que você mesmo para garantir que tudo esteja alinhado. E, se quer saber, até para ter resultados melhores com seu conteúdo, já que cada vez mais o LinkedIn ganha espaço como uma ferramenta de conteúdo, interações e posicionamento, é preciso, antes de tudo, organizar a cada. Desse modo o perfil ganha força e relevância e o LinkedIn entende melhor quem você é por aqui. Um perfil abandonado, incompleto, transmite a imagem de que você não anda muito presente ou não é tão antenado no que acontece no mundo do negócios. Por isso, é essencial garantir que os campos estejam preenchidos. Entretanto, como se não se trata de apenas apertar um botão, mas de uma reflexão sobre carreira e seu posicionamento, alguns campos podem exigir mais dedicação antes de serem preenchidos. Tudo comunica, inclusive a foto, o banner, as interações no dia a dia... 2) Não ter foto ou ela não ser visível publicamente Muitos perfis usam fotos ruins, antigas, reaproveitadas, recortadas, desconectadas com a imagem atual do profissional e com seu estilo. Ou, ainda, com elementos que cobriam o rosto e até mesmo posições que tornaram a foto arrogante, dependendo do ângulo e posição. Além disso, vejo com frequência perfis que possuem foto cadastrada, mas a configuração de visibilidade está ajustada para permitir que apenas conexões a vejam. Dessa forma, todo mundo que não é sua conexão, não vê sua foto, apesar de você, dono do perfil, ser capaz de vê-la. Sua foto de perfil diz muito sobre você e também constroi confiança e identificação. Garanta uma foto profissional, alinhada com quem você é de verdade e o que deseja comunicar por aqui. E dê uma checada se ela está aparecendo para quem não é sua conexão na configuração de visibilidade. 3) Seu sobrenome estar oculto Muitas pessoas nem imaginam que sem querer ativaram uma configuração para ocultar o sobrenome de quem não é conexão. Isso dificulta a pesquisa e a localização da pessoa na rede e prejudica um pouco seu posicionamento. Se apenas quem for sua conexão conseguir ver seu sobrenome, isso vai complicar um pouco as coisas. No LinkedIn existe uma seção para definir configurações de sua preferência. Uma delas é tornar o sobrenome público. 4) Não há banner de perfil ou ele não está adequado Seu perfil carrega um espaço expressivo até para o upload de um banner. Isto é, uma imagem de fundo, que fica logo atrás de sua foto. Esse banner também ajuda a comunicar sua história, sua marca pessoal. Apesar de nenhum profissional ser necessariamente obrigado a personalizar seu perfil com informações bstante vinculadas à empresa atual, digamos que convém. especialmente para cargos com grande responsabilidade e visibilidade, possuirem um banner de perfil personalizado com uma arte, logotipo ou frase da empresa, por exemplo. Não que obrigatoriamente o banner precise ser assim, mas a verdade é que contribui para essa associação do profissional com o cargo e empresa em que está atualmente. Há empresas que criam variações de artes para aqueles que quiserem personalizar sue perfil com elas. Além disso, há também profissionais que usam esse espaço para algo até mesmo da vida pessoal, como uma foto da família, de um hobby ou esporte, por exemplo. Ou, de um momento profissional que mereça destaque, em geral. Essa área (assim como o restante do seu perfil e sua estratégia de conteúdo) não precisa mostrar mais do que você concorda ou gostaria. Ou seja, não é preciso escancarar a vida pessoal. Isso não é sinônimo de humanização, inclusive. É preciso ter estratégia e ficar dentro do seu estilo e personalidade. Tenho clientes que são super abertos e trazem temas do cotidiano, mais pessoais até, para seus feeds. Enquanto outro têm um estilo ou optam por serem mais discretos. 5) Não ter ideia sobre o tipo de influência que quer construir ou achar que tudo se resume à números par ater sucesso Muitos executivos gostariam de obter mais destaque e alcance na rede, de construir uma tribo, influenciar. E é comum que alguns cheguem com a imagem de que isso só é possível a partir de números estrondosos. E que para ter sucesso será preciso fazer o que viu "fulano fazendo também". É preciso tr em menter que tantas vezes aquela pessoa que é bastante popular, não necessariamente construiu uma imagem de autoridade, por exemplo. Isto é, alguém que recebeu vários "tapinhas nas costas virtuais" e comentários, o que poderia ser visto como um ótimo engajamento. Mas a verdade é que os resultados não estão apenas nos números. É possível construir algo bastante respeitável e grandioso se mantendo firme em seu estilo e objetivo profissional e, afastando a imagem de que só vai funcionar se os posts bombarem. Além disso, as formas de contabilizar visualização nos diversos formatos de posts do LinkedIn é diferente. Ou seja, você pode publicar um artigo, post com imagem, vídeo nativo, link, etc. Cada um deles poderá obter um alcance diferente e contabilizar quem passou por ele de uma forma diferente. Por exemplo, ao publicar um vídeo nativo (com upload direto para o post, sem um intermediário como o Youtube), a visualização será contabilizada após 3 segundos assistidos e de usuários únicos no LinkedIn. Ou seja, não dá para colocar tudo no mesmo balaio e comparar um formato com outro. É comum que agências que enviam relatórios de resultados de produção de conteúdo para seus clientes executivo pequem aí. Somam todos os views do período, mas não diferenciam formato, formas de contabilizar as estatísticas e até o objetivo da postagem. Um post pode ter a intenção de levar para um site, por exemplo. Portanto, o resultado não necessariamente estará no post em si, mas no destino. Assim como uma publicação mais direcionada à quem trabalha na empresa vai acabar engajando pessoas próximas, em vez de trazer comentários de pessoas de fora. Um post recompartilhado também terá naturalmente resultados inferiores a um post autoral, por conta da dinâmica de distribuição de conteúdo do algoritmo do LinkedIn. 6) Querer a qualquer custo construir um nome rapidamente Existem coisas que não podemos antecipar apenas porque queremos. Nem sempre é sobre colocar lenha na fogueira para acontecer mais rápido, afinal, estamos falando de um processo de fortalecimento de marca pessoal, que pode levar meses e exigir constância, relevância e qualidade. Você não precisa, necessariamente, ter um selo de influencer para fazer um bom trabalho ou ser respeitado. Inclusive, há influencers que nunca estiveram no LinkedIn e foram convidados a ingressar e começar criar conteúdo, bem como aqueles que foram escolhidos por terem uma boa produção na rede. Quando se aposta em um circo de conteúdo e se fala sobre tudo e todos, pode-se até crescer mais rápido. Mas será mesmo que é isso que você quer? 7) Esquecer-se de que toda interação gera histórico e é pública Muita gente nem imagina que tudo o que é feito no LinkedIn gera histórico de interação. Ao curtir, comentar ou compartilhar uma publicação, essa informação pode ser vista em sua aba de atividades do perfil. Significa que ao fazer um comentário polêmico em uma postagem, por exemplo, outras pessoas poderâo vê-la e, dependendo do assunto, pode gerar problemas até mesmo para o cargo que você exerce atualmente. É sempre interessante checar a política de redes sociais da empresa que se atua, garantindo que os escorregões sejam evitados. Até é possível ocultar (na aba editar perfil público) algumas de suas interações para não conexões, mas no final do dia essa gestão torna-se complicada. 8) Não ter ideia do que se passa em sua conta A agenda de executivos costuma ser complexa e que é normal a terceirização de serviços e da gestão de suas redes sociais. Porém, é importante que não estejam totalmente desconectados do que acontece em seu perfil. É interessante conhecer a dinâmica da rede, seus recursos, aonde fica o que e até mesmo ter um alinhamento de estratégia com quem fará esse trabalho por você. Por exemplo, mensagens privadas, como elas serão tratadas? Que tipo de resposta será dado? Quais delas serão encaminhadas diretamente para você? Terceirizando o trabalho de produção de conteúdo também é interessante alinhar seu estilo, sua linguagem, temas que abordaria e como o faria. Senão, fica desconectado demais de quem o profissional é de verdade no dia a dia. Este é o grande desafio so ghost writer nesse contexto. 9) A empresa atual não estar vinculada na experiência profissional mais recente Ao entrar em seu perfil o visitante deseja ter certeza sobre a empresa em que você está atualmente para estabelecer contato. Pode parecer que seu perfil está abandonado ou que você não é a pessoa em questão se essa informação estiver desatualizada. 10) Ativar sem querer notificação sobre mudança de cargo (sem, de fato, ter mudado de) Há alguns (poucos) campos no LinkedIn que geram notificações para suas conexões. Um deles é quando você cadastra ou altera informações sobre uma experiência profissional e deixa o botão de "compartilhar com a rede" ativado. Às vezes, só se estava fazendo um ajuste na informação ou tornando o campo mais completo em descrição. Aí, se a notificação for ativada, pode dar a impressão de que você trocou de empresa e gerar cumprimentos em seu feed, quando na verdade a empresa permaneceu igual. Revise as opções antes de salvar interações, isso garante que notificações indesejadas aconteçam. 11) "Dar voz à outras pessoas" de maneira errada Na tentativa de dar voz à alguém, às vezes recorre-se ao "empréstimo temporário de perfil". O problema é que emprestar perfil envolve dar sua senha para alguém e, pior, pode infringir o termo de uso da plataforma, que cita sobre como sua senha ser usada e o cuidado com ela. Até mesmo o acesso de uma localização ou IP diferente pode acionar mecanismos de segurança e seu perfil ser bloqueado temporariamente. Outro problema frequente é que na tentativa de parecer inclusivo ao dar voz, algumas ações podem parecer machistas, como "você precisa de mim para ter lugar aqui", quando na verdade, posso afirmar que o LinkedIn é para todos e todos podem ter voz e alcance se trabalharem temas interessantes e conhecerem os fatores que ajudam um post a ter maior visibilidade e distribuição. Executivos estão em evidência na rede e são porta-vozes das empresas em que atuam, redobrar o cuidado nesse trabalho é essencial.
17 out., 2022
Em busca de conseguir transmitir de maneira mais adequada uma mensagem, de forma mais próxima de um determinado público, tornou-se comum apostar em influenciadores em mídias sociais para falar sobre um produto ou uma marca. Agora, as empresas estão percebendo que dentro de casa também existem dezenas, centenas e até milhares de influenciadores, especialistas em suas áreas: os funcionários. O influenciador sempre levará junto seu estilo e personalizado e é exatamente isso que faz toda essa roda girar. Quando empresas entendem que esses funcionários podem ser grandes aliados no marketing da empresa, passam a incentivar que usem suas redes sociais para compartilhar mais da cultura, dia a dia, ações, causas, valores e produtos do negócio. Mas para a estratégia funcionar é preciso prestar atenção em uma série de coisas. Confira os 5 maiores erros na tentativa de incentivar ou implementar o employee advocacy. Erro 1: querer obrigar o funcionário a participar Parece óbvio falar disso, mas muitas empresas se esquecem de que o funcionário tem uma vida e uma carreira própria. Naquele momento ele está como funcionário, mas pode ter outras metas e desejos ao longo dos anos. Pode ainda, que ele não esteja muito satisfeito na empresa ou cargo em que está agora. O primeiro passo para que o employee advocacy funcione bem é entender que como empresa pode-se estimular, alinhar boas práticas, mas nunca obrigar. E que se ele estiver odiando o que vive no momento, não vai querer se envolver e sair pregando por aí que a empresa é bacana. Além disso, nem todo mundo deseja sair de seu escopo atual de trabalho ou sabe/quer produzir e compartilhar conteúdo em seus perfis de redes sociais. Isso precisa ser entendido e respeitado. O primeiro ponto é estimular, mostrar que apoia, que a empresa aprecia esse movimento. Pode ajudar essas pessoas a se engajar a fazer isso, sinalizando que está tudo bem, porque afinal, a maioria delas sente medo em fazer isso e soar mal dentro da empresa ou o chefe achar que sua presença ativa no LinkedIn significa que ela está doidinha para sair da empresa. A verdade é que sim, grande parte de nós está aberto à receber propostas e, provavelmente, teremos uma tendência maior em sair da empresa se estivermos insatisfeitos, não sendo a presença ativa em uma rede social profissional o indício ou a culpa disso. No LinkedIn, cada um de nós tem um perfil e é importante saber que ele é exclusivo da pessoa. Nele, há campos para citar a empresa em que se está atualmente e isso também pode acabar aparecendo evidenciado no título profissional e em outra seções do perfil. Não se pode obrigar que a foto seja personalizada com o logotipo ao fundo, que o banner seja o que a empresa solicitou, que o título contenha, necessariamente, o nome da empresa. Esses campos devem estar assim se o funcionário desejar, não por obrigação. Pode acontecer ainda que de todo um time de uma empresa, apenas parte das pessoas queira se engajar e emprestar suas mídias sociais para dar voz ao que a empresa vem fazendo, mas se essa pessoa não enxergar motivos suficientes para isso, não vai dar certo. Primeiro, é preciso lembrar que cada um se motiva por coisas diferentes. Depois, que cada um tem um perfil, que existem pessoas mais reservadas e até mais medrosas em aparecer um pouco mais. É preciso que seja legal também para o funcionário, se ele apenas for obrigado ou sugado ao fazer isso, não vai funcionar. Erro 2: vigiar e controlar o que será publicado Não podemos esperar bom senso de todo mundo, mas podemos mostrar as boas práticas sempre. Se a empresa decide apostar no employee advocacy precisa capacitar, mostrar caminhos e as políticas da empresa neste sentido, isso traz segurança a todos. Porém, isso não basta. Incentivar, mas ao mesmo tempo encher de regras, exigências e controle, vai fazer o employee advocacy ir por água abaixo. Dizer exatamente o que cada funcionário deveria postar pode desmotivar e fazer com que se sintam vigiados. Além disso, torna sem alma, massificado o conteúdo postado, afasta a autenticidade e a originalidade. Erro 3: apostar em ações não genuínas Conteúdo encomendado, engessado, pausterizado, mais do mesmo, não conectado com o que cada pessoa é, essa é a receita para a estratégia não funcionar. Como post de um executivo, que trazia uma foto de um dia nublado na praia, sem nenhuma pessoa aparecendo. Então, ele comentava que estava de férias curtindo muito feliz, mas que todos os dias ficava ali na praia pensando como poderia fazer a vida das pessoas melhor. Isso parece verdadeiro? Praticamente tudo cabe no LinkedIn, só precisa ser bem contextualizado. Convém respeitar a política e termos de uso da rede e avaliar o que será publicado, para evitar crises. Mas para funcionar de verdade é preciso se conectar com a verdade e a originalidade. Sair postando uma arte que a empresa fez em todos os perfis não significa uma ação realmente verdadeira e colocada em prática, muito pode ser apenas clique-ativismo. Também soa falso quando não foi produzido pela pessoa, sendo apenas replicado. As pessoas percebem quando não existe real conexão. Erro 4: emprestar perfis de funcionários para outros funcionários Na tentativa de se engajarem em causas e movimentarem suas redes, empresas muitas vezes metem os pés pelas mãos quando decidem que determinados funcionários (geralmente os de cargos mais altos e com mais visibilidade) devem emprestar seus perfis para "dar voz à outras pessoas". Primeiro que ao fazer isso corre-se o risco de infringir as regras da plataforma, visto que o perfil deve ser sempre usado apenas por seu dono. Segundo, que mesmo que esse perfil não tenha tido seu usuário e senha cedidos, por exemplo, pode soar arrogante que alguém tenha que dar voz para outra pessoa. Quando um homem faz um post com uma frase de uma mulher, também funcionária da empresa, dizendo que neste momento ele empresta seu perfil para dar voz para ela, eu não consigo pensar em coisas boas. Sabe o que seria mais legal? Se a própria mulher fizesse o post em seu perfil. Aí, bastaria que outras pessoas da empresa, engajadas em dar essa visibilidade, comentassem o post dela. O efeito upstream do LinkedIn se encarregaria de distribuir esse post para mais pessoas, inclusive uma porção de gente que nem sequer seguia essa pessoa ainda. Erro 5: obrigar compartilhamentos A grande graça do employee advocacy é a originalidade da criação de conteúdo que cada pessoa envolvida é capaz. Se a empresa quer ser mais vista, não será obrigando que seus funcionários compartilhem posts, especialmente porque isso significa um conteúdo e uma ação fria. Estimule que as pessoas criem, elas têm muito a falar! No meio disso podem existir compartilhamentos, claro, mas até pela dinâmica atual da plataforma, compartilhamentos acabam impactando poucas pessoas, sendo muito mais efetivo publicar diretamente ou até comentar aquele post. O employee advocacy pode trazer resultados incríveis para empresas e seus funcionários, mas precisa ser pensado com estratégia, considerando as características e dinâmicas da rede social que será usada. No meio de tudo isso é preciso entender motivações, traçar perfis, fazer testes, alinhar boas práticas e políticas, entender os principais receios e dificuldades e acompanhar esse time, que precisa enxergar valor pessoal para se engajar na estratégia. Funcionários usando suas próprias redes podem engajar 2x mais que a empresa, revelando-se uma forma de marketing de construção de reputação capaz de aumentar exponencialmente o alcance de marketing da empresa. Além disso, empresas que apostam no employee advocacy têm 58% mais chances de atrair os melhores talentos e 20% mais chances de retê-los. Já os profissionais da área de vendas têm 45% mais chances de bater sua meta quando compartilham conteúdo regularmente. (Fonte: LinkedIn e LinkedIn Elevate) Saiba mais sobre treinamentos e consultorias em employee advocacy no Linkedin: contato@imflue.com.br
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